quinta-feira, 22 de junho de 2023

Aula Prática 41 - Controle de temperatura ON/OFF em 24v

Um controlador de temperatura é um instrumento que recebe uma entrada de um sensor de temperatura e tem uma saída conectada a um dispositivo, tal como um aquecedor ou um ventilador. O controlador e processos associados a temperatura geralmente têm reações lentas, com isso o suprimento de energia térmica deve ser gradativo, para se evitar incinerações e acidentes indesejáveis. Para controlar com exatidão a temperatura de um determinado processo sem grande interferência de um operador, o sistema de controle baseia-se em um controlador de temperatura conectado a um sensor, tal como um termopar ou uma sonda Pt-100 (RTD).
Figura 01 - Controle de temperatura
Ele compara a temperatura real com a temperatura de controle desejada, ou com o ponto de ajuste, além de fornecer uma saída para o elemento de controle. O controlador consiste em apenas uma parte do sistema, mas o sistema inteiro deve ser analisado ao selecionar o controlador adequado.
Existem três tipo básicos de Controlador de temperatura: liga/desliga, proporcional e PID. Dependendo do sistema a ser controlado, o operador poderá optar por um ou outro tipo de controlador.

Controle Liga/Desliga
Figura 02 - Controle On/Off
Um controlador de temperatura liga/desliga destaca-se por ser o mais simples dos dispositivos existentes para controle de temperatura. A saída do dispositivo é ligada ou desligada, sem estado intermediário. Um controlador de temperatura liga/desliga alternará a saída somente quando a temperatura ultrapassar o ponto de ajuste. Em controles de aquecimento, a saída será ligada quando a temperatura estiver abaixo do ponto de ajuste e desligada quando estiver acima do ponto de ajuste. Quando a temperatura ultrapassar o ponto de ajuste para alterar o estado de saída, a temperatura de processo realizará um ciclo contínuo, passando do ponto de ajuste inferior ao superior e vice-versa. Nos casos em que tal ciclo ocorrer rapidamente e para evitar danos nos contatores e nas válvulas, um liga-desliga diferencial, ou "histerese", é adicionado às operações do controlador. Esse diferencial exige que a temperatura ultrapasse o ponto de ajuste em determinado limite antes que a saída seja ligada ou desligada novamente. O liga-desliga diferencial impede que a saída "oscile" ou execute alterações rápidas e contínuas se o ciclo superior ou inferior ao ponto de ajuste ocorrer muito rapidamente. O controle liga-desliga é utilizado quando um controle preciso não é necessário, em sistemas que não sejam ligados e desligados com frequência, onde a massa de um determinado sistema for tão grande que as temperaturas sejam alteradas lentamente, ou ainda, quando utilizado em conjunto com um alarme de temperatura. Dentre os tipos de especiais de controle liga-desliga utilizados como alarmes destacam-se os controladores de limite. Esse controlador utiliza um um relé de travamento, que deve ser rearmado manualmente e tem como propósito desligar um processo quando uma determinada temperatura for atingida.

Controle Proporcional
Figura 03 - Controle Proporcional
Os controles proporcionais são projetados para eliminar o ciclo associado ao controle liga/desliga. Os controles proporcionais diminuem a potência média fornecida ao aquecedor quando a temperatura se aproxima do ponto de ajuste. Por isso, o aquecedor diminui sua atividade de modo que não ocorra sobrelevação do ponto de ajuste. Ele permanecerá próximo ao ponto de ajuste e manterá uma temperatura estável. Essa dosagem é realizada ao ligar e desligar a saída em intervalos curtos. Tal "dosagem de tempo" altera a proporção entre o período de tempo "ligado" e o período "desligado" e tem como objetivo controlar a temperatura. Isso ocorre de acordo com uma "banda proporcional", estabelecido próximo ao ponto de ajuste da temperatura. Fora dessa banda, o controlador opera como uma unidade liga-desliga, tanto com a saída completamente ligada (abaixo da banda) quanto totalmente desligada (acima da banda). No entanto, se estiver dentro da banda, a saída é ligada e desligada em relação à diferença de medição do ponto de ajuste. No ponto de ajuste (o ponto médio da banda proporcional), a razão de saída é de 1:1, isto é, os tempos de duração ligado e desligado são os mesmos. Se a temperatura estiver mais distante do ponto de ajuste, os tempo de duração ligado e desligado variam proporcionalmente à diferença de temperatura. Se a temperatura for inferior ao ponto de ajuste, a saída permanecerá ligada por mais tempo; se a temperatura for extremamente alta, a saída permanecerá desligada por mais tempo.

Controle Proporcional  Derivativo
Figura 4. Controle Proporcional Derivado (PD).
Os problemas de estabilidade e sobretemperatura surgem quando um controlador proporcional é usado com alto ganho e podem ser minimizados adicionando um termo proporcional à derivada no tempo do sinal de erro, essa técnica é conhecida como controle de PD. O valor da constante de amortecimento, D, pode ser ajustado para obter uma resposta criticamente amortecida às mudanças na temperatura do ponto de ajuste, conforme mostrado na figura 4.
Um pouco de amortecimento resulta em ultrapassagem e zumbido, muito causa uma resposta desnecessariamente lenta.

Controle Proporcional, Integral e Derivativo (PID)
Figura 5. Controle Proporcional Integral Derivado (PID).
O quarto tipo de controlador fornece controle proporcional com integral e derivativo, também denominado PID. Esse controlador combina o controle proporcional com dois ajustes adicionais, o que ajuda a unidade a compensar automaticamente as alterações no sistema. Esses ajustes, o integral e o derivativo, são expressos em unidades de tempo. Também são designados por seus recíprocos: RESET e TAXA, respectivamente. Os termos proporcional, integral e derivativo devem ser ajustados individualmente ou "sintonizados" de acordo com um sistema específico por método de tentativa e erro. Esse é o mais preciso e estável dos três tipos de controladores. é melhor utilizado em sistemas que apresentem massa relativamente pequena, as quais reagem rapidamente a alterações de energia adicionada ao processo. Recomenda-se sua utilização em sistemas em que a carga se altere frequentemente e o controlador compense automaticamente, em função de mudanças frequentes nos pontos de ajuste, da quantidade de energia disponível ou da massa a ser controlada.

Controladores de temperatura comerciais

Figura 03 - Controlador, dissipador, relé de estado sólido e sensor PT100.
Controladores de temperatura comerciais permite que o usuário selecione um tipo de entrada a partir de nove tipos de termopares (J, K, T, E, R, S, B, C e N), RTDs de platina (100, 500, ou 1000 Ω, com curva 385, 392 ou 3916), termistores (2250 Ω, 5K Ω e 10K Ω), tensão ou corrente contínua. As entradas de tensão ou corrente são bipolares e totalmente graduáveis para praticamente todas as unidades de engenharia, com um ponto decimal selecionável, perfeito para uso com pressão, fluxo ou outra entrada de processo.
O controle pode ser feito usando a opção liga/desliga ou a estratégia de controle quente/frio do PID. O controle PID pode ser otimizado pelo recurso de autoajuste; além disso, um modo de ajuste adaptativo com lógica fuzzy permite a otimização contínua do algoritmo PID. O instrumento oferece até 16 segmentos de rampas e patamares por programa, além de ações auxiliares para eventos em cada segmento. Até 99 programas podem ser salvos e encadeados para criar até 1.584 segmentos diferentes. Alarmes múltiplos podem ser configurados para acima da banda, abaixo da banda, alto/baixo e para acionar a banda, usando pontos de alarme absoluto ou de desvio.
A saída analógica é totalmente graduável e pode ser configurada como controlador proporcional ou de retransmissão, de acordo com a tela. A fonte de alimentação universal aceita de 90 a 240 VCA. A opção de alimentação de baixa tensão aceita 24 VCA ou de 12 a 36 VCC.
Figura 02 - Esquemas de ligação do
Controlador de Temperatura REX_C100. 
Recursos adicionais, geralmente encontrados somente nos controladores mais caros, fazem deste produto o mais potente de sua classe. Alguns desses recursos adicionais padrão são: ponto de ajuste remoto para configurações de controle em cascata, funcionalidade de alarme alto-alto/baixo-baixo, latch reset externo, iniciação externa de programa de rampas e patamares, modo de controle de combinação quente/frio, possibilidade de salvar e transferir a configuração e proteção de configuração por senha.

Neste diagrama foi Utilizado o Controlador de Temperatura REX_C100 cujo manual está disponível em: Controlador de Temperatura REX_C100.

Diagrama elétrico de Controle de temperatura ON/OFF em 24v está disponível em: 19_07_15 Controle de temperatura ON/OFF em 24v.

Diagrama elétrico de Controle de temperatura ON/OFF com Controlador de Temperatura STC_1000  está disponível em: 23_09_01 Controle de temperatura ON/OFF com Controlador de Temperatura STC_1000 .

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 17/12/2019

sexta-feira, 16 de junho de 2023

Aula Prática 40 - Partida e Reversão com aceleração de Motor de Corrente Contínua Compound em 24v


Figura 01 - Bobinas Motor CC
Os motores de corrente contínua surgiram como uma forma de solucionar os problemas onde há a necessidade de controle e variação de velocidade e torque em máquinas elétricas acionantes, pois sua velocidade pode ser continuamente alterada mediante a variação da tensão de alimentação. Além disso, os motores CC apresentam torque constante em toda a faixa de velocidade. O motor de corrente contínua é constituído de: Estator e Rotor. 
O enrolamento do rotor denomina-se armadura cujas bobinas com terminais A1 e A2 serão alimentadas através das escovas e comutador e produzirão o campo magnético que irá reagir com o campo magnético do estator, criando torque e movimento, e geralmente é constituído por fios de seção maior.
Figura 02 - Esquemas de ligação para Partida e Reversão
de motor de corrente contínua compound.
O estator é formado por um ou mais enrolamentos. O enrolamento Shunt do estator com terminais F1 e F2 é formado por muitas espiras de fio de menor seção. O enrolamento Série do estator com terminais S1 e S2 é formado por poucas espiras de fio de seção maior. O enrolamento do estator é denominado enrolamento de campo ou enrolamento de excitação.
O enrolamento série pode conter um ou mais pólos, os pólos do estator são sempre salientes, de chapa de ferro silício. O estator pode abrigar 2, 4, 6 ou mais pólos, que vão interferir na velocidade máxima do motor.
Devemos considerar que, no momento da partida de motores de corrente contínua, o valor da intensidade de corrente pode ser muito grandes principalmente em motores potentes. Estes valores podem causar efeitos adversos tais como: aquecimento excessivo dos condutores dos enrolamentos do motor, o que poderia queimar e quedas de tensão nas linhas de energia.
Para limitar o valor da intensidade de corrente no momento da partida do motor é necessário a utilização de reostatos. Esta resistência devem ser eliminadas gradualmente à medida que o motor atinge velocidade nominal.

Diagrama elétrico de Partida e Reversão de Motor de Corrente Contínua Compound disponível em:  19_11_31_Reversão_Motor_CC_Compound_24v ;

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 06/11/2019

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Aula Prática 39 - Partida e aceleração de Motor de Corrente Contínua Compound em 24v


Figura 01 - Bobinas Motor CC
Os motores de corrente contínua surgiram como uma forma de solucionar os problemas onde há a necessidade de controle e variação de velocidade e torque em máquinas elétricas acionantes, pois sua velocidade pode ser continuamente alterada mediante a variação da tensão de alimentação. Além disso, os motores CC apresentam torque constante em toda a faixa de velocidade. O motor de corrente contínua é constituído de: Estator e Rotor. 
O enrolamento do rotor denomina-se armadura cujas bobinas com terminais 1 e 2 serão alimentadas através das escovas e comutador e produzirão o campo magnético que irá reagir com o campo magnético do estator, criando torque e movimento, e geralmente é constituído por fios de seção maior.
Figura 02 - Esquemas de ligação para Partida 
de motor de corrente contínua compound.
O estator é formado por um ou mais enrolamentos. O enrolamento Shunt do estator com terminais 5 e 6 é formado por muitas espiras de fio de menor seção. O enrolamento Série do estator com terminais 3 e 4 é formado por poucas espiras de fio de seção maior. O enrolamento do estator é denominado enrolamento de campo ou enrolamento de excitação.
O enrolamento série pode conter um ou mais pólos, os pólos do estator são sempre salientes, de chapa de ferro silício. O estator pode abrigar 2, 4, 6 ou mais pólos, que vão interferir na velocidade máxima do motor.
Devemos considerar que, no momento da partida de motores de corrente contínua, o valor da intensidade de corrente pode ser muito grandes principalmente em motores potentes. Estes valores podem causar efeitos adversos tais como: aquecimento excessivo dos condutores dos enrolamentos do motor, o que poderia queimar e quedas de tensão nas linhas de energia.
Para limitar o valor da intensidade de corrente no momento da partida do motor é necessário a utilização de reostatos. Esta resistência devem ser eliminadas gradualmente à medida que o motor atinge velocidade nominal.

Diagrama elétrico de Partida de Motor de Corrente Contínua Compound disponível em:  19_10_30_Partida_Motor_Compold_CC_24v ;

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/11/2019

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Aula Prática 38 - Partida e Reversão de Motor Monofásico com Capacitor de Partida em 24v


Figura 01 - Partida e Reversão - Monofásico em 24v
O Motor Monofásico com Capacitor de Partida é semelhante ao de fase dividida. A principal diferença reside na inclusão de um capacitor eletrolítico em série com o enrolamento auxiliar de partida. 
O capacitor permite um maior ângulo de defasagem entre as correntes dos enrolamentos principal e auxiliar, proporcionando assim elevados conjugados de partida.
Como no motor de fase dividida, o circuito auxiliar é desconectado quando o motor atinge entre 75% a 80% da velocidade síncrona. Neste intervalo de velocidades, o enrolamento principal sozinho desenvolve quase o mesmo conjugado que os enrolamentos combinados. Para velocidades maiores, entre 80% e 90% da velocidade síncrona, a curva de conjugado com os enrolamentos combinados cruza a curva de conjugado do enrolamento principal de maneira que, para velocidades acima deste ponto, o motor desenvolve menor conjugado, para qualquer escorregamento, com o circuito auxiliar ligado do que sem ele.
Figura 02 - Partida de Motor Monofásico
Devido ao fato de o cruzamento das curvas não ocorrer sempre no mesmo ponto e, ainda, o disjuntor centrífugo não abrir sempre na mesma velocidade, é prática comum fazer com que a abertura aconteça, na média, um pouco antes do cruzamento das curvas. Após a desconexão do circuito auxiliar, o seu funcionamento é idêntico ao do motor de fase dividida.
Com o seu elevado conjugado de partida (entre 200% e 350% do conjugado nominal), o motor de capacitor de partida pode ser utilizado em uma grande variedade de aplicações e é fabricado em potências que vão de 1/4 cv a 1,5 cv.

Uma das técnicas usadas para reverter o sentido de rotação em um motor monofásico, consiste em inverter o sentido da corrente alternada que alimenta a bobina auxiliar (5/6), como os motores monofásicos são construídos com chave de partida centrífuga, esta reversão só ocorre após o motor parar e a chave de partida fecha, momento este que a bobina auxiliar estará ligada. 
Funcionamento está descrito abaixo nas etapas de sinalização e funcionamento: 
  1. O sinaleiro H0 sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado. 
  2. O sinaleiro H1 laranja indica falha térmica, no disjuntor motor e/ou relé térmico.
  3. O sinaleiro H2 vermelho indica painel energizado. 
  4. LIGAR: Ao pressionar S1 - verde, o contator  K3 e K1 serão energizados. Os contatos principais de K1 é responsável pela alimentação da bobina auxiliar fazendo com que o motor gire no sentido anti-horário e sinaliza através de H3 - verde, máquina pronta sentido anti-horário.
  5. REVERTER: Com o motor parado, ao pressionar S2, o contator K3 e K2 são energizados, e seus contatos principais inverte a alimentação da bobina auxiliar fazendo com que o motor inverta seu sentido de rotação e sinaliza através de H4 - branco, máquina pronta sentido horário..
  6. DESLIGAR: Quando o motor é desligado por S0 energizará o contator K4 e o temporizador, que bloqueia a reenergização do motor através do temporizador que deve ser sincronizado com a chave de partida centrífuga, o sinaleiro H5 amarelo se mantém energizado enquanto o motor não pode ser revertido.
  7. EMERGÊNCIA: Apertando-se a botoeira B0 vermelha, o sinaleiro H0 - sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado.
É importante notar que, para motores monofásicos os esquemas de reversão, pode variar segundo o modelo do motor.
Diagrama elétrico de Partida e Freio com Corrente Contínua de Motor de Indução Trifásico está disponível em:  19_10_33 Partida e Reversão Monofásico em 24v .
© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/10/2019

quinta-feira, 8 de junho de 2023

Aula Prática 37 - Partida de Motor Monofásico com Capacitor de Partida em 24v


Funcionamento da Partida Direta de Motor Monofásico está descrito abaixo nas etapas de sinalização e funcionamento: 

  1. O sinaleiro H0 sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado. 
  2. O sinaleiro H1 laranja indica falha térmica, no disjuntor motor.
  3. O sinaleiro H2 vermelho indica painel energizado. 
  4. LIGAR: Ao pressionar S1, o contator  K1 será energizado. Os contatos principais de K1 é responsável pela alimentação da bobina auxiliar e principal fazendo com que o motor gire no sentido anti-horário.
  5. DESLIGAR: Quando o motor é desligado por S0 que desenergizará o contator K1.
  6. Figura 01 - Partida de Motor Monofásico em 24v.
  7. EMERGÊNCIA: Apertando-se a botoeira S0 vermelha, o sinaleiro H0 - sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado.
    Diagrama elétrico de Partida direta de Motor Monofásico está disponível em:  19_09_06 Partida Direta de Motor Monofásico em 24v .
    © Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/10/2019

    sexta-feira, 2 de junho de 2023

    Aula Prática 36 - Partida e Reversão de Motor de 12 terminais Estrela Série - Paralelo em 24v

    Neste caso, o motor de indução de doze pontas parte com tensão reduzida em suas bobinas. A chave série-paralelo proporciona uma redução de corrente para 25% do seu valor para partida direta.
    Figura 01 - Ligação Estrela Série
    de Motor de 12 terminais.
    É apropriada para cargas com partida necessariamente em vazio, pois o conjugado de partida fica reduzido a 1/4 de seu valor de tensão nominal (partida direta). Este tipo de chave é utilizado para motores de 4 tensões (220/380/440/760V) e no mínimo 9 terminais acessíveis.
    Figura 01 - Fechamento Estrela Série - Quando há necessidade de interligar o motor de 12 pontas em um nível elevado de tensão fazemos o uso do fechamento estrela para o motor de 12 pontas. Levando em consideração as características apresentadas anteriormente, permitiremos através deste fechamento que cada um dos enrolamentos receba o mesmo nível de tensão dos fechamentos duplo estrela e duplo triângulo, ou seja, 220V. Observe que os conjuntos de bobinas são associados em série a fim de garantir a distribuição da tensão de fase de forma proporcional a cada uma. Sendo a tensão de Linha (Alimentação ) de 760V podemos deduzir que a tensão de fase será de 440V.
    Figura 02 - Ligação Estrela Paralelo
    de Motor de 12 terminais.
    Figura 02 - Fechamento Dupla Estrela - Neste fechamento temos a disposição das bobinas do motor a fim de alimentá-lo com uma tensão de 380V. Por se tratar do mesmo motor, temos que levar em consideração que cada bobina do motor elétrico trifásico receberá um nível de tensão de 220V, desta maneira vamos realizar o fechamento considerando as características de Tensão de Fase e Tensão de Linha aplicado aos seu enrolamentos,observe: Com a Tensão de Linha de380V representadas em R, S e T temos, respectivamente, as Tensões de Fase de 220V em cada uma das bobinas, sendo que este tipo de fechamento “comporta-se” como um circuito em série, logo, existe a divisão de tensão entre os conjuntos de bobinas associados.

    Partida e Reversão Estrela Série-Paralelo
    A chave de partida própria para motores com a execução dos enrolamentos em 380/760V. A tensão da rede deve ser necessariamente 380V.
    Figura 03 - Esquemas de ligação 
    para Partida e Reversão Estrela - Série Paralelo
    Na partida executa-se a ligação estrela série (apto a receber 760V) e aplica-se a tensão de estrele paralelo (380V). Após a partida, quando o motor alcançar aproximadamente 90% da rotação nominal, comuta-se a ligação para triângulo paralelo assim as bobinas passam a receber tensão nominal (380V).
    A corrente de partida fica reduzida em quatro vezes, e o mesmo acontece com o conjugado e a potência. Assim, é extremamente recomendado fazer a partida a vazio e somente em máquinas com baixo conjugado resistente de partida.
    No momento da partida ligarão os contatores K1, K2 e K4 (fechamento em estrela série) no diagrama de comando, T1 contará um tempo e depois desligará K1 e acionará o contator K6 (fechamento em estrela paralelo). Par reversão troca-se  K2 e K4 por K3 e K5.
    Diagrama elétrico de Partida e Reversão Estrela // Dupla Estrela de Motor de Indução Trifásico de 12 Terminais está disponível em:  19_11_29 Partida e Reversão Estrela // Dupla Estrela em 24v.
    © Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 02/11/2019

    quinta-feira, 1 de junho de 2023

    Aula Prática 35 - Partida de Motor de 12 terminais Estrela Série - Paralelo em 24v

    Neste caso, o motor de indução de doze pontas parte com tensão reduzida em suas bobinas. A chave série-paralelo proporciona uma redução de corrente para 25% do seu valor para partida direta.
    Figura 01 - Ligação Estrela Série
    de Motor de 12 terminais.
    É apropriada para cargas com partida necessariamente em vazio, pois o conjugado de partida fica reduzido a 1/4 de seu valor de tensão nominal (partida direta). Este tipo de chave é utilizado para motores de 4 tensões (220/380/440/760V) e no mínimo 9 terminais acessíveis.
    Figura 01 - Fechamento Estrela Série - Quando há necessidade de interligar o motor de 12 pontas em um nível elevado de tensão fazemos o uso do fechamento estrela para o motor de 12 pontas. Levando em consideração as características apresentadas anteriormente, permitiremos através deste fechamento que cada um dos enrolamentos receba o mesmo nível de tensão dos fechamentos duplo estrela e duplo triângulo, ou seja, 220V. Observe que os conjuntos de bobinas são associados em série a fim de garantir a distribuição da tensão de fase de forma proporcional a cada uma. Sendo a tensão de Linha (Alimentação ) de 760V podemos deduzir que a tensão de fase será de 440V.
    Figura 02 - Ligação Estrela Paralelo
    de Motor de 12 terminais.
    Figura 02 - Fechamento Dupla Estrela - Neste fechamento temos a disposição das bobinas do motor a fim de alimentá-lo com uma tensão de 380V. Por se tratar do mesmo motor, temos que levar em consideração que cada bobina do motor elétrico trifásico receberá um nível de tensão de 220V, desta maneira vamos realizar o fechamento considerando as características de Tensão de Fase e Tensão de Linha aplicado aos seu enrolamentos,observe: Com a Tensão de Linha de380V representadas em R, S e T temos, respectivamente, as Tensões de Fase de 220V em cada uma das bobinas, sendo que este tipo de fechamento “comporta-se” como um circuito em série, logo, existe a divisão de tensão entre os conjuntos de bobinas associados.

    Estrela Série-Paralelo
    Estrela Série-Paralelo (Y-yy)
    Chave de partida própria para motores com a execução dos enrolamentos em 220/380/440/660V ou 380/760V. A tensão da rede deve ser necessariamente 380V.
    Na partida executa-se a ligação estrela série (apto a receber 760V) e aplica-se a tensão de estrele paralelo (380V). Após a partida, quando o motor alcançar aproximadamente 90% da rotação nominal, comuta-se a ligação para triângulo paralelo assim as bobinas passam a receber tensão nominal (380V).
    Figura 03 - Esquemas de ligação 
    para Partida Estrela - Série Paralelo
    A corrente de partida fica reduzida em quatro vezes, e o mesmo acontece com o conjugado e a potência. Assim, é extremamente recomendado fazer a partida a vazio e somente em máquinas com baixo conjugado resistente de partida.
    No momento da partida ligarão os contatores K1 e K3 (fechamento em estrela série) no diagrama de comando, T1 contará um tempo e depois acionarão os contatores K1, K2 e K4 (fechamento em estrela paralelo).
    Figura 03 - Esquemas de ligação para partida série paralelo – estrela temporizada a contactor, a) circuito de força e b) circuito de comando.
    Diagrama elétrico de Partida Estrela // Dupla Estrela de Motor de Indução Trifásico de 12 Terminais está disponível em: 19_11_28 Partida Estrela // Dupla Estrela em 24V .
    © Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 20/04/2016