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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Aula Prática 77 - Partida e Reversão de Motor Dahlander com CLP em 24v


O Motor de indução Dahlander proporciona velocidades diferentes em um mesmo eixo. Na grande maioria, são para apenas um valor de tensão, pois as religações disponíveis geralmente permitem apenas a troca das velocidades. 
 Diagrama elétrico CAD disponível em:
 18_06_03 Cad para partida e reversão de Motor Dahlander com CLP.
A potência e a corrente para cada rotação são diferentes. Este é  um motor  com  enrolamento especial que  pode  receber  dois  fechamentos diferentes,  de  forma  a  alterar  a quantidade  de pólos, proporcionando,  assim,  duas velocidades distintas,  mas  sempre com  relação 1:2. 
O motor Dahlander é um motor trifásico que permite seu acionamento em duas velocidades diferentes, nesta partida as duas velocidades e reversão serão selecionadas por botões. 
A Partida do motor Dahlander com reversão, destina-se a máquinas que partem em vazio ou com carga e permitindo a inversão do sentido de rotação. A corrente de sobrecarga do disjuntor motor deve ser ajustado para a corrente de serviço (nominal do motor). 
Diagrama Ladder disponível em:
18_06_03 Ladder para partida e reversão de Motor Dahlander com CLP
Este comando não possui inter-travamento permitindo a mudança de baixa velocidade para alta e reversão.
Definindo I/O: Entradas e saídas do CLP:
  • I1 - B0 = Botão de emergência vermelho normal fechado; 
  • I2 - DM1 = Contato auxiliar do disjuntor motor 01, normal aberto;
  • I3 - DM2 = Contato auxiliar do disjuntor motor 02, normal aberto;
  • I4 - S0 = Botão desliga vermelho normal fechado;
  • I5 - S1 = Botão liga verde (horário alta) normal aberto;
  • I6 - S2 = Botão liga preto (anti-horário alta) normal aberto;
  • I7 - S3 = Botão liga amarelo (horário baixa) normal aberto;
  • I8 - S4 = Botão liga azul (anti-horário baixa) normal aberto;


  • Q1 - K1 = Contator velocidade 01 do motor dahlander (horário alta);
  • Q2 - K2 = Contator velocidade 02 do motor dahlander (anti-horário alta);
  • Q3 - K3 = Contator velocidade 03 do motor dahlander (horário baixa);
  • Q4 - K4 = Contator velocidade 04 do motor dahlander (anti-horário baixa);
  • Q5 - K5 = Contator de ligação em YY do motor dahlander; 
  • Q6 - H2 á H6 = Sinalização de sentido e velocidade do motor dahlander e sinalização de painel energizado - Vermelho;
  • Q7 - H1 = Sinalização de falha térmica - Laranja;
  • Q8 - H0 = Sinalização de emergência - Sonoro;


Diagrama elétrico e ladder do sistema de partida e reversão de Motor Dahlander com CLP com comado elétrico por controlador lógico programável utilizados na Matéria de Manutenção de Sistemas Elétricos Industriais estão disponíveis abaixo: 
© Direitos de autor. 2018: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 19/06/2018

quinta-feira, 11 de maio de 2023

Aula Prática 29 - Partida Automática Baixa Alta de Motor Dahlander em 24v

O motor dahlander é um motor trifásico que permite seu acionamento em duas velocidades diferentes, nesta partida a baixa velocidade no sentido horário e anti-horário serão selecionadas por botões, a mudança de baixa velocidade para alta ocorre após tempo pré definido por temporizador. 
Figura 01 - Esquemas de ligação 
para Partida Dahlander em 24v
Este comando possui inter-travamento não permitindo a mudança de alta velocidade para baixa, nem reversão.

Diagrama elétrico de Partida e Reversão Automática de Motor Dahlander está disponível em: 19_10_22 Partida Dahlander Automática Baixa Alta com Reversão em 24v .

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 29/10/2019

sexta-feira, 5 de maio de 2023

Aula Prática 28 - Partida e Reversão de Motor Dahlander em 24v

Figura 01 - Esquemas de ligação 
para Partida e Reversão em 24v para Motor Dahlander
O motor dahlander é um motor trifásico que permite seu acionamento em duas velocidades diferentes, nesta partida as duas velocidades e reversão serão selecionadas por botões.
A Partida do motor dahlander com reversão,destina-se a máquinas que partem em vazio ou com carga e permitindo a inversão do sentido de rotação. O Relé de sobrecarga deve ser ajustado para a corrente de serviço (nominal do motor).
Energização no sentido anti horário (K1, K3 e K5).
Somente a bobina K1 deve ser energizada fechando seus contatos principais e permitindo que as três fases RST cheguem aos bornes UVW (2) do motor que ligará em baixa rotação.
Desenergizando a bobina K1 e energizando as bobinas K3 e K5 fecham seus contatos principais e as três fase energizam UVW (1) através de K3 enquanto que K5 fecha curto em UVW (2).
Figura 02 - Esquemas de fechamento 
dos terminais do motor Dahlander
Ao pressionar S1, a bobina do contator K1 é energizada fechando seus contatos principais e alimentando o motor através de U, V e W (2) e, portanto, baixa rotação. Pressionando S3, as bobinas de K3 e K5 serão energizadas fechando os contatos principais de K3 que alimentará U, V e W (1) e K5 que fechará um curto em U, V, e W (2) e, portanto, alta rotação.
Energização no sentido horário (K2, K4 e K5).
Somente a bobina K2 deve ser energizada fechando seus contatos principais e permitindo que as três fases RST cheguem aos bornes UVW (2) do motor que ligará em baixa rotação.
Desenergizando a bobina K2 e energizando as bobinas K4 e K5 fecham seus contatos principais e as três fase energizam UVW (1) através de K4 enquanto que K5 fecha curto em UVW (2).
Ao pressionar S2, a bobina do contator K2 é energizada fechando seus contatos principais e alimentando o motor através de U, V e W (2) e, portanto, baixa rotação. Pressionando S4, as bobinas de K4 e K5 serão energizadas fechando os contatos principais de K4 que alimentará U, V e W (1) e K5 que fechará um curto em U, V, e W (2) e, portanto, alta rotação.
Figura 03 - Formação de polos consequentes 
e ativos em motor Dahlander
Este comando não possui inter-travamento permitindo a mudança de baixa velocidade para alta e reversão.
Diagrama elétrico de Partida e Reversão de Motor Dahlander está disponível em: 19_10_24 Partida e Reversão em 24v de Motor Dahlander .
© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 16/10/2019

quinta-feira, 4 de maio de 2023

Aula Prática 27 - Partida Direta de Motor Dahlander em 24v

Figura 01 - Esquemas de ligação 
de motor Dahlander
O Motor de indução Dahlander proporciona velocidades diferentes em um mesmo eixo. Na grande maioria, são para apenas um valor de tensão, pois as religações disponíveis geralmente permitem apenas a troca das velocidades. A potência e a corrente para cada rotação são diferentes.
Este é  um  motor  com  enrolamento  especial  que pode  receber  dois  fechamentos  diferentes,  de forma  a  alterar  a  quantidade  de  pólos, proporcionando,  assim,  duas  velocidades distintas, mas  sempre  com  relação 1:2. Exemplos: 4/2 pólos (1800/3600 rpm); 8/4 (900/1800 rpm).
Na figura 01 temos o fechamento em Triângulo com alimentação nas pontas (R - 1; S - 2; T - 3) e as pontas 4, 5 e 6 abertas e Dupla Estrela  com alimentação nas pontas (R - 4; S - 5; T - 6) e as pontas 1, 2, 3 em curto circuito.
Figura 02 - Formação de polos consequentes 
e ativos em motor Dahlander
A ligação Dahlander permite uma relação de pólos de 1:2 o que corresponde a mesma relação de velocidade. Quando a quantidade de pólos é maior a velocidade é mais baixa, quando é menor a velocidade é mais alta. Isso decorre da Formula : n = 120 x f x (1-s) / p, quando a freqüência é 60 Hz, onde n = velocidade , p o número de pólos, s = escorregamento e f a freqüência. Os polos são formados de maneira consequente ou ativa, conforme figura 02.

O motor dahlander é um motor trifásico que permite seu acionamento em duas velocidades diferentes, nesta partida as duas velocidades serão selecionadas por botões. 
Para haver a mudança de velocidade alta para baixa o motor deverá ser desligado. 
Figura 03 - Esquemas de ligação 
para Partida Dahlander em 24v
Somente a bobina K1 deve ser energizada fechando seus contatos principais e permitindo que as três fases RST cheguem aos bornes UVW (2) do motor que ligará em baixa rotação.
Desenergizando a bobina K1 e energizando as bobinas K2 e K3 fecham seus contatos principais e as três fase energizam UVW (1) através de K2 enquanto que K3 fecha curto em UVW (2). 
Ao pressionar S1, a bobina do contator K1 é energizada fechando seus contatos principais e alimentando o motor através de U, V e W (2) e, portanto, baixa rotação. Pressionando S2, as bobinas de K2 e K3 serão energizadas fechando os contatos principais de K2 que alimentará U, V e W (1) e K3 que fechará um curto em U, V, e W (2) e, portanto, alta rotação. Este comando possui um inter-travamento que só permitirá a mudança de baixa velocidade para alta. A redução de velocidade só ocorre após o motor ser desligado.
Funcionamento está descrito abaixo nas etapas de sinalização e funcionamento: 
  1. O sinaleiro H0 sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado. 
  2. O sinaleiro H1 laranja  indica falha térmica, no disjuntor motor e/ou relé térmico.
  3. O sinaleiro H2 vermelho indica painel energizado. 
  4. LIGAR HH: Ao pressionar S1 - verde, o contator  K1 será energizado. Os contatos principais de K1 são responsáveis pela alimentação das bobinas U1, V1, W1 fazendo com que o motor gire no sentido horário na velocidade alta, sinalizado esta condição através do sinaleiro H3 - Verde.
  5. LIGAR HL: Ao pressionar S2- amarelo, o contator  K2 e K3 será energizado. Os contatos principais de K2 são responsáveis pela alimentação das bobinas U2, V2, W2 e K3 provocará curto circuito nos terminais U1, V1 e W1, fazendo com que o motor gire no sentido horário na velocidade baixa, sinalizado esta condição através do sinaleiro H4 - Amarelo.
  6. DESLIGAR: Quando o motor é desligado por S0 energizará o contator K4 e o temporizador, que bloqueia a reenergização do motor através do temporizador que deve ser sincronizado com a chave de partida centrífuga. 
  7. EMERGÊNCIA: Apertando-se a botoeira S0 vermelha, o sinaleiro H0 - sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado.

Diagrama elétrico de Partida de Motor Dahlander em 24v está disponível em: 19_10_23_Partida_Dahlander_em_24v .


© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 05/10/2019

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 4.22 - Partida e Reversão de Motor Dahlander - Baixa Alta Automática

O motor dahlander é um motor trifásico que permite seu acionamento em duas velocidades diferentes, nesta partida a baixa velocidade no sentido horário e anti-horário serão selecionadas por botões, a mudança de baixa velocidade para alta ocorre após tempo pré definido por temporizador. 
Figura 01 - Esquemas de ligação 
para Partida Dahlander
Este comando possui inter-travamento não permitindo a mudança de alta velocidade para baixa, nem reversão.

Diagrama elétrico de Partida e Reversão Automática de Motor Dahlander está disponível em: 16_04_22 Partida Dahlander Automática com Reversão .

© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 05/05/2017

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 4.21 - Partida e reversão de Motor Dahlander

Figura 01 - Esquemas de ligação 
para Partida e Reversão Dahlander
O motor dahlander é um motor trifásico que permite seu acionamento em duas velocidades diferentes, nesta partida as duas velocidades e reversão serão selecionadas por botões.
A Partida do motor dahlander com reversão,destina-se a máquinas que partem em vazio ou com carga e permitindo a inversão do sentido de rotação. O Relé de sobrecarga deve ser ajustado para a corrente de serviço (nominal do motor).
Energização no sentido anti horário (K1, K3 e K5).
Somente a bobina K1 deve ser energizada fechando seus contatos principais e permitindo que as três fases RST cheguem aos bornes UVW (2) do motor que ligará em baixa rotação.
Desenergizando a bobina K1 e energizando as bobinas K3 e K5 fecham seus contatos principais e as três fase energizam UVW (1) através de K3 enquanto que K5 fecha curto em UVW (2).
Figura 02 - Esquemas de fechamento 
dos terminais do motor Dahlander
Ao pressionar S1, a bobina do contator K1 é energizada fechando seus contatos principais e alimentando o motor através de U, V e W (2) e, portanto, baixa rotação. Pressionando S3, as bobinas de K3 e K5 serão energizadas fechando os contatos principais de K3 que alimentará U, V e W (1) e K5 que fechará um curto em U, V, e W (2) e, portanto, alta rotação.
Energização no sentido horário (K2, K4 e K5).
Somente a bobina K2 deve ser energizada fechando seus contatos principais e permitindo que as três fases RST cheguem aos bornes UVW (2) do motor que ligará em baixa rotação.
Desenergizando a bobina K2 e energizando as bobinas K4 e K5 fecham seus contatos principais e as três fase energizam UVW (1) através de K4 enquanto que K5 fecha curto em UVW (2).
Ao pressionar S2, a bobina do contator K2 é energizada fechando seus contatos principais e alimentando o motor através de U, V e W (2) e, portanto, baixa rotação. Pressionando S4, as bobinas de K4 e K5 serão energizadas fechando os contatos principais de K4 que alimentará U, V e W (1) e K5 que fechará um curto em U, V, e W (2) e, portanto, alta rotação.
Este comando não possui inter-travamento permitindo a mudança de baixa velocidade para alta e reversão.
Diagrama elétrico de Partida e Reversão de Motor Dahlander está disponível em: 17_10_06 Partida e Reversão Dahlander .
© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 16/10/2017

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 4.20 - Partida de Motor Dahlander

Figura 01 - Esquemas de ligação 
de motor Dahlander
O Motor de indução Dahlander proporciona velocidades diferentes em um mesmo eixo. Na grande maioria, são para apenas um valor de tensão, pois as religações disponíveis geralmente permitem apenas a troca das velocidades. A potência e a corrente para cada rotação são diferentes.
Este é  um  motor  com  enrolamento  especial  que pode  receber  dois  fechamentos  diferentes,  de forma  a  alterar  a  quantidade  de  pólos, proporcionando,  assim,  duas  velocidades distintas, mas  sempre  com  relação 1:2. Exemplos: 4/2 pólos (1800/3600 rpm); 8/4 (900/1800 rpm).
Na figura 01 temos o fechamento em Triângulo com alimentação nas pontas (R - 1; S - 2; T - 3) e as pontas 4, 5 e 6 abertas e Dupla Estrela  com alimentação nas pontas (R - 4; S - 5; T - 6) e as pontas 1, 2, 3 em curto circuito.
Figura 02 - Formação de polos consequentes 
e ativos em motor Dahlander
A ligação Dahlander permite uma relação de pólos de 1:2 o que corresponde a mesma relação de velocidade. Quando a quantidade de pólos é maior a velocidade é mais baixa, quando é menor a velocidade é mais alta. Isso decorre da Formula : n = 120 x f x (1-s) / p, quando a freqüência é 60 Hz, onde n = velocidade , p o número de pólos, s = escorregamento e f a freqüência. Os polos são formados de maneira consequente ou ativa, conforme figura 02.

O motor dahlander é um motor trifásico que permite seu acionamento em duas velocidades diferentes, nesta partida as duas velocidades serão selecionadas por botões. 
Para haver a mudança de velocidade alta para baixa o motor deverá ser desligado. 
Figura 03 - Esquemas de ligação 
para Partida Dahlander
Somente a bobina K1 deve ser energizada fechando seus contatos principais e permitindo que as três fases RST cheguem aos bornes UVW (2) do motor que ligará em baixa rotação.
Desenergizando a bobina K1 e energizando as bobinas K2 e K3 fecham seus contatos principais e as três fase energizam UVW (1) através de K2 enquanto que K3 fecha curto em UVW (2). 
Ao pressionar S1, a bobina do contator K1 é energizada fechando seus contatos principais e alimentando o motor através de U, V e W (2) e, portanto, baixa rotação. Pressionando S2, as bobinas de K2 e K3 serão energizadas fechando os contatos principais de K2 que alimentará U, V e W (1) e K3 que fechará um curto em U, V, e W (2) e, portanto, alta rotação. Este comando possui um inter-travamento que só permitirá a mudança de baixa velocidade para alta. A redução de velocidade só ocorre após o motor ser desligado.

Diagrama elétrico de Partida de Motor Dahlander está disponível em: 16_04_20 Partida Dahlander .


© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 05/05/2016

domingo, 3 de outubro de 2004

Aula 16 - Relés utilizados em comandos elétricos

Relé temporizador

É possível construir um relé com um dispositivo temporizador que atrasa o acionamento da bobina. Este tipo de relé é conhecido como TDR (time delay relay – relé com atraso de tempo).
A representação do relé temporizado no diagrama elétrico é idêntica ao relé, porém leva internamente, ou próximo à bobina, a denotação TDR ou TR. Há dois tipos de relés temporizados: um deles é conhecido como TON, e o outro, como TOF. Vamos ver a diferença entre os dois.

Relé TON (on delay) - É utilizado em um circuito em que se deseja que a bobina seja acionada após certo tempo (ajustado pelo operador). Nesse exato momento, todos os contatos da bobina, que são do tipo NF, passam a abrir, e os contatos do tipo NA passam a fechar, até que as condições de energização sejam desativadas.
Quando este evento ocorrer, o relé temporizado desligará e seu ajuste de tempo normalizará, zerando o valor da contagem. Este temporizador é muito útil quando precisamos atrasar a ativação de algum equipamento, como, por exemplo, quando partimos um motor de uma máquina. Nesse caso, muitas vezes necessitamos que alguns equipamentos fiquem desligados por um pequeno intervalo de tempo até que o motor chegue à sua velocidade de trabalho.


Relé TOF (off delay) - É utilizado quando necessitamos deixar um equipamento ligado durante certo tempo, mesmo após a condição de ativação ser desligada.
Como exemplo de aplicação podemos citar um sistema de refrigeração em que a ventilação precisa ficar acionada mesmo após a máquina ter sido desligada.

Existem no mercado consumista os mais diversos e variados tipos temporizadores, cada um com um determinado meio de utilização.
As dimensões de quadros podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_09_04 Temporizador COEL AEG_r3.pdf

Relé de Seqüência de Fase

O Relé de Seqüência de Fase destina-se à proteção de sistemas trifásicos contra inversão da seqüência direta das fases (L1-L2-L3). O dispositivo RSF deve ser conectado diretamente à rede a ser monitorada. Seu contato de saída deverá ser utilizado para interromper a operação do motor ou processo a ser protegido.
O relé comutado á a rede com a seqüência das fases ligada corretamente, comuta os contatos para a posição de trabalho quando ocorre à inversão da seqüência das fases ocorrerá a desenergização dos contatos interrompendo sistema.
Aplicação: Protege instalações contra inversão de fase, que compromete o funcionamento de motores, equipamentos ou processos. Seu relé interno comutará, desligando o sistema sob proteção sempre que a rede monitorada estiver com a fase invertida.

Relé Auxiliar

As interfaces de relés auxiliares são utilizados para a proteção tanto das entradas quanto da saídas do CLP, pois assim qualquer imprevisto pode vir a danificar o relé primeiro ao invés da saída do CLP que possui um custo muito maior. 
Utilizando como exemplo um sensor, a saída NA do sensor acionaria a entrada do CLP, porém entre o CLP e o sensor adiciona-se um relé auxiliar que terá a função de proteger a entrada do CLP neste caso o relé poderá ter apenas um contato NA ou 1 Reversível. 
O mesmo aplica-se a saída do CLP, onde pode-se utilizar um relé para como interface para acionamentos de cargas indutivas e/ou cargas eletromagnéticas, contatores de potência, válvulas solenoides, eletroímãs, etc. O relés de interface são projetados para receber 24 V dc fornecidos pelo CLP para operar as bobinas de contatores que trabalham com 220 volts.
Por receber baixa tensão na bobinas as interfaces de relés podem serem utilizadas juntamente com botões de comando para controlar bobinas de contatores de potência cuja tensão da bobina é de 220 volts.
A bobina do relê interface é controlado pelo CLP ao passo que o contato normal aberto do relé garante o acionamento do contator. A comutação da bobina dá origem a sobretensões que têm efeitos adversos sobre os dispositivos eletrônicos, geralmente os relé de interface são equipados com supressores de surtos composto de um diodo, em antiparalelo com a bobina do relé.
Os relês de interface possuem um baixo consumo de energia no contexto dos sistemas eletrônicos. A ligação de limitadores de sobretensão eleva a vida útil de relês acopladores.
Folha de dados de Interfaces de Relés disponível  no link: 14_09_08 Rele de Interface PRZ.pdf
© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 20/04/2016

quarta-feira, 29 de setembro de 2004

Aula 15 - Dispositivos de Sinalização utilizados em comandos elétricos


Um sinal visual deve ser projetado de tal forma que qualquer um que o veja possa reconhecê-lo e seja capaz de reagir imediatamente a ele. A norma EN60073 (IEC 60073: 2002) define os princípios de codificação para indicadores e atuadores.
De acordo com EN 60073 (IEC 60073: 2002) cores
e formas internacionalmente usadas e reconhecidas
podem ser resumidas como no quadro acima.
A cor e o piscar são os meios mais eficazes de atrair atenção e, portanto, precisam ser aplicados de maneira consistente; cores para prioridade e piscando para atrair a atenção. Quando dois níveis de atenção são necessários, duas velocidades de flash podem ser usadas; normal para o sinal de prioridade mais alta (84-168 flashes por minuto) e lento para a prioridade mais baixa (24-48 flashes por minuto). Normalmente, a velocidade normal deve ser quatro vezes mais rápida que a velocidade lenta.
As cores Vermelho / Laranja / Verde são a mais usadas de sinalização visual e a maioria das pessoas podem reconhecer e compreender a função de cada cor. As cores Azul e Branco fornecem níveis adicionais de indicação.
Também a padronização da posição de cada cor é vital. Vermelho deve estar sempre em a parte superior, no meio Laranja e verde na parte inferior. Isso ocorre porque, em alguns casos, uma pessoa pode não ser capaz de discernir a cor, mas saberá, pela posição da luz, o que sinaliza. As cores também devem contrastar com outras cores na mesma área para torná-las distinguíveis, novamente, para que possam ser compreendidas imediatamente.
Portanto os dispositivos de Sinalização que são componentes utilizados para indicar o estado em que se encontra um painel de comando ou processo automatizado. As informações mais comuns fornecidas através destes dispositivos são: ligado, desligado, falha e emergência.
Os Dispositivos de Sinalização podem ser do tipo Visual ou Sonoro. Os indicadores visuais fornecem sinais luminosos indicativos de estado, emergência e falha. São os mais utilizados devido à simplicidade, eficiência (na indicação) e baixo custo. São fornecidos por lâmpadas ou LEDs.
As cores indicadas são:  Vermelho  fixo - Máquina operando energizada - Perigo. São reservadas para indicações  o estado de alimentação elétrica geral ou equipamento ligado.
A cor  Verde  - Máquina pronta para Operar - desligada. É a cor usada para caracterizar “segurança” e é utilizada para indicar máquinas em estado seguro, ou desligada.

Vermelho Piscante ou Alaranjada  - é a cor empregada para indicar “falha”. São reservadas para indicações  estado crítico ou falha.

A cor Amarela indica situação importante, porém sem perigo, bem como alarme de nível baixo, ou máquina aguardando.
Branco - Máquina em movimento.
A cor Azul  - Comando remoto ou preparação de Máquina.
Os símbolos elétricos e cores utilizadas em um indicador luminoso estão representadas ao lado.
Os indicadores acústicos fornecem sinais audíveis indicativos de estado, falha e emergência. São as sirenes e buzinas elétricas. Utilizados em locais de difícil visualização (para indicadores luminosos) e quando se deseja atingir um grande número de pessoas em diferentes locais.
Outras cores são definidas pelo projetista, ou conforme a padronização que cada empresa adota para indicações.
Folha de dados de sinalizadores disponível  no link: 14_08_005 Sinalizadores L20_TPN .
Um breve resumo da IEC60073 pode ser consultado no link: 18_04_03 IEC60073_-_Coding_Principles_of_Beacons_and_Indicators .


© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 20/04/2017