terça-feira, 28 de novembro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 10.34 - Semáforo de Pedestre por Contatores e Temporizador

E quem disse que é impossível montar um semáforo por comandos elétricos?!
Pois bem, se enganou completamente.
Este esquema elétrico que postei é de uma prática que fiz há alguns anos durante as minhas aulas de comandos elétricos no SENAI. Nessa aula muitos alunos contestaram o professor dizendo que seria impossível, mas muita gente ainda deve dizer que isso não é possível de se fazer.
Este desenho está disponível em:
10_06_010 Semáforo.
Na realidade essa prática é um desafio para o aluno, pois envolve muito raciocínio e agilidade, ou seja, quem consegue executar com sucesso pode-se dizer que aprendeu perfeitamente o assunto.
Se alguém tiver dúvidas quanto ao funcionamento, provavelmente elas existirão, poste nos comentários, no twitter ou mande um email De qualquer forma eu retornarei para explicar o que for necessário. 
Comando de um semáforo para um cruzamento simples que entra em operação ao acionar S2 ( Botoeira Verde) e fica no ciclo automático (verde - 3 segundo, amarelo - 2 segundos e vermelho - 5 segundos). O desligamento do semáforo ocorre por pressão em S1 ( Botoeira Vermelha).

© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 28/02/2016.


sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 9.33 - Partida de motor com 8 velocidades - Inversor de Frequência

Figura 01 - Diagrama elétrico da Partida de motor
em 8 velocidades com Inversor de frequência CFW08
O motor pode ser acionado em até 8 velocidades pré-programadas, via software, pelo usuário.
Estas velocidades são comandadas através da combinação de 3 entradas digitais no inversor, as quais podem ser acionadas por quaisquer tipos de atuadores externos, tais como: fins-de-curso, fotocélulas, sensores de proximidade, relés e contatores auxiliares, chaves e botões seletores, etc.
Para esta aplicação iremos parametrizar:

  1. P000 = 5 - Parâmetro de Acesso. Libera o acesso para alteração do conteúdo dos parâmetros.
  2. P204 = 5 - Carrega Parâmetros com Padrão de Fábrica. Reprograma todos os parâmetros para os valores do padrão de fábrica.
  3. P000 = 5 - Parâmetro de Acesso. Libera o acesso para alteração do conteúdo dos parâmetros.
  4. P100 = 3s - Rampa Aceleração. Este parâmetro define o tempo para acelerar linearmente de 0 até a freqüência nominal.
  5. P124 = 7,5 HZ- Ferequência V1 = 210 RPM quando nenhuma entrada digital acionada.
  6. P125 = 15 HZ- Ferequência V2 = 420 RPM quando entrada digital DI4 acionada.
  7. P126 = 22,5 HZ- Ferequência V3 = 630 RPM quando entrada digital DI3 acionadas.
  8. P127 = 30 HZ- Ferequência V4 = 840 RPM quando entradas digitais DI3 e DI4 acionadas.
  9. P128 = 37,5 HZ- Ferequência V5  = 1050 RPM quando entrada digital DI2 acionada.
  10. P129 = 45 HZ- Ferequência V6 = 1260 RPM quando entradas digitais DI2 e DI4 acionadas.
  11. P130 = 52,5 HZ- Ferequência V7 = 1470 RPM quando entradas digitais DI2 e DI3 acionadas.
  12. P131 = 60 HZ- Ferequência V8 = 1680 RPM quando entradas digitais DI2, DI3 e DI4 acionadas. .
  13. P202 = 2 - Inversor Vetorial. Define o modo de controle do inversor. 
  14. P222 = 6 - Referência Velocidade remota através das entradas DI1, DI2, DI3 e DI4. 
  15. P263 = 0 - DI1 - Com a função de Habilita Geral.
  16. P264 = 7 - DI2 - Com a função de Multivelocidade mais signifigativo.
  17. P265 = 7 - DI3 - Com a função de Multivelocidade intermediário.
  18. P266 = 7 - DI4 - Com a função de Multivelocidade menos signifigativo.
  19. P401 = 2,04 - Corrente do motor
  20. P407 = 0,70 - Fator de potência

Diagrama elétrico de Partida de Motor com Inversor disponível em : 17_12_57 Motor 8 velocidades com Inversor CFW08 

© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/12/2017

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 8.32 - Partida de motor com Soft-Starter

Figura 01 - Rampas de aceleração
Soft-starters são chaves de partida estática, projetadas para a aceleração, desaceleração e proteção de motores elétricos de indução trifásicos, através do controle da tensão aplicada ao motor. O controle em duas fases apresenta uma assimetria de corrente durante a partida, que limita a SSW08 a aplicações consideradas leves ou moderadas. Os modelos são compactos, contribuem para a otimização de espaços em painéis elétricos e possuem todas as proteções para o motor elétrico, adaptando-se as necessidades das aplicações através de acessórios opcionais, que podem ser facilmente instalados nas SSW.
Programação através de trimpot e dip switch toda a programação necessária para acionar qualquer tipo de carga. 
Rampa de Tensão: Permite a aceleração e/ou desaceleração suave, através de rampas de tensão. 
Limitação de Corrente: Permite ajustar o limite de corrente durante a partida, de acordo com as necessidades da aplicação. 
Figura 01 - Esquemas de ligação para Partida de
de motor com Soft_Starter.
Kick Start em Tensão: Permite um pulso inicial de tensão, que aplicado ao motor proporciona um reforço de torque inicial a partida, necessária para a partida de cargas com elevado atrito estático. 
Bypass Incorporado: Disponível SSW08, o bypass incorporado minimiza as perdas de potência e a dissipação de calor nos tiristores, proporcionando redução de espaço e contribuindo para economia de energia. 

Diagrama elétrico de Partida Suave de Motor com Soft Starter disponível em: 16_04_29 Partida Suave SSW05 .

© Direitos de autor. 2015: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/02/2015

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 7.31 - Partida e Reversão com aceleração de Motor de Corrente Contínua Compound


Figura 01 - Bobinas Motor CC
Os motores de corrente contínua surgiram como uma forma de solucionar os problemas onde há a necessidade de controle e variação de velocidade e torque em máquinas elétricas acionantes, pois sua velocidade pode ser continuamente alterada mediante a variação da tensão de alimentação. Além disso, os motores CC apresentam torque constante em toda a faixa de velocidade. O motor de corrente contínua é constituído de: Estator e Rotor. 
O enrolamento do rotor denomina-se armadura cujas bobinas com terminais A1 e A2 serão alimentadas através das escovas e comutador e produzirão o campo magnético que irá reagir com o campo magnético do estator, criando torque e movimento, e geralmente é constituído por fios de seção maior.
Figura 02 - Esquemas de ligação para Partida e Reversão
de motor de corrente contínua compound.
O estator é formado por um ou mais enrolamentos. O enrolamento Shunt do estator com terminais F1 e F2 é formado por muitas espiras de fio de menor seção. O enrolamento Série do estator com terminais S1 e S2 é formado por poucas espiras de fio de seção maior. O enrolamento do estator é denominado enrolamento de campo ou enrolamento de excitação.
O enrolamento série pode conter um ou mais pólos, os pólos do estator são sempre salientes, de chapa de ferro silício. O estator pode abrigar 2, 4, 6 ou mais pólos, que vão interferir na velocidade máxima do motor.
Devemos considerar que, no momento da partida de motores de corrente contínua, o valor da intensidade de corrente pode ser muito grandes principalmente em motores potentes. Estes valores podem causar efeitos adversos tais como: aquecimento excessivo dos condutores dos enrolamentos do motor, o que poderia queimar e quedas de tensão nas linhas de energia.
Para limitar o valor da intensidade de corrente no momento da partida do motor é necessário a utilização de reostatos. Esta resistência devem ser eliminadas gradualmente à medida que o motor atinge velocidade nominal.

Diagrama elétrico de Partida e Reversão de Motor de Corrente Contínua Compound disponível em:  17_11_27_Reversão_Motor_CC_Compound ;

© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 06/11/2017

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 7.30 - Partida e aceleração de Motor de Corrente Contínua Compound


Figura 01 - Bobinas Motor CC
Os motores de corrente contínua surgiram como uma forma de solucionar os problemas onde há a necessidade de controle e variação de velocidade e torque em máquinas elétricas acionantes, pois sua velocidade pode ser continuamente alterada mediante a variação da tensão de alimentação. Além disso, os motores CC apresentam torque constante em toda a faixa de velocidade. O motor de corrente contínua é constituído de: Estator e Rotor. 
O enrolamento do rotor denomina-se armadura cujas bobinas com terminais 1 e 2 serão alimentadas através das escovas e comutador e produzirão o campo magnético que irá reagir com o campo magnético do estator, criando torque e movimento, e geralmente é constituído por fios de seção maior.
Figura 02 - Esquemas de ligação para Partida 
de motor de corrente contínua compound.
O estator é formado por um ou mais enrolamentos. O enrolamento Shunt do estator com terminais 5 e 6 é formado por muitas espiras de fio de menor seção. O enrolamento Série do estator com terminais 3 e 4 é formado por poucas espiras de fio de seção maior. O enrolamento do estator é denominado enrolamento de campo ou enrolamento de excitação.
O enrolamento série pode conter um ou mais pólos, os pólos do estator são sempre salientes, de chapa de ferro silício. O estator pode abrigar 2, 4, 6 ou mais pólos, que vão interferir na velocidade máxima do motor.
Devemos considerar que, no momento da partida de motores de corrente contínua, o valor da intensidade de corrente pode ser muito grandes principalmente em motores potentes. Estes valores podem causar efeitos adversos tais como: aquecimento excessivo dos condutores dos enrolamentos do motor, o que poderia queimar e quedas de tensão nas linhas de energia.
Para limitar o valor da intensidade de corrente no momento da partida do motor é necessário a utilização de reostatos. Esta resistência devem ser eliminadas gradualmente à medida que o motor atinge velocidade nominal.

Diagrama elétrico de Partida de Motor de Corrente Contínua Compound disponível em:  16_04_26_Partida_Motor_Compold_CC ;

© Direitos de autor. 2015: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/02/2015

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 6.29 - Partida e Reversão Estrela Série - Paralelo de Motor de indução de 12 pontas


Neste caso, o motor de indução de doze pontas parte e reverte com tensão reduzida em suas bobinas. A chave série-paralelo proporciona uma redução de corrente para 25% do seu valor para partida direta.
Figura 01 - Esquemas de ligação 
para Partida e Reversão Estrela - Série Paralelo
É apropriada para cargas com partida necessariamente em vazio, pois o conjugado de partida fica reduzido a 1/4 de seu valor de tensão nominal (partida direta). Este tipo de chave é utilizado para motores de 4 tensões (220/380/440/760V) e no mínimo 9 terminais acessíveis.
Figura 01 - Esquemas de ligação para partida série paralelo – estrela temporizada a contactor, a) circuito de força e b) circuito de comando.

Partida e Reversão Estrela Série-Paralelo
Chave de partida própria para motores com a execução dos enrolamentos em 220/380/440/660V ou 380/760V. A tensão da rede deve ser necessariamente 380V.
Na partida executa-se a ligação estrela série (apto a receber 760V) e aplica-se a tensão de estrele paralelo (380V). Após a partida, quando o motor alcançar aproximadamente 90% da rotação nominal, comuta-se a ligação para triângulo paralelo assim as bobinas passam a receber tensão nominal (380V).
A corrente de partida fica reduzida em quatro vezes, e o mesmo acontece com o conjugado e a potência. Assim, é extremamente recomendado fazer a partida a vazio e somente em máquinas com baixo conjugado resistente de partida.
No momento da partida ligarão os contatores K1 e K3 (fechamento em estrela série) no diagrama de comando, T1 contará um tempo e depois acionarão os contatores K1, K2 e K4 (fechamento em estrela paralelo).
Diagrama elétrico de Partida e Reversão Estrela // Dupla Estrela de Motor de Indução Trifásico de 12 Terminais está disponível em:  17_11_19 Partida e reversão Estrela // Dupla Estrela.
© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 02/11/2017

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 6.28 - Partida Estrela Série - Paralelo de Motor de indução de 12 pontas

Neste caso, o motor de indução de doze pontas parte com tensão reduzida em suas bobinas. A chave série-paralelo proporciona uma redução de corrente para 25% do seu valor para partida direta.
É apropriada para cargas com partida necessariamente em vazio, pois o conjugado de partida fica reduzido a 1/4 de seu valor de tensão nominal (partida direta). Este tipo de chave é utilizado para motores de 4 tensões (220/380/440/760V) e no mínimo 9 terminais acessíveis.
Figura 01 - Esquemas de ligação para partida série paralelo – estrela temporizada a contactor, a) circuito de força e b) circuito de comando.

Estrela Série-Paralelo
Estrela Série-Paralelo (Y-yy)
Chave de partida própria para motores com a execução dos enrolamentos em 220/380/440/660V ou 380/760V. A tensão da rede deve ser necessariamente 380V.
Na partida executa-se a ligação estrela série (apto a receber 760V) e aplica-se a tensão de estrele paralelo (380V). Após a partida, quando o motor alcançar aproximadamente 90% da rotação nominal, comuta-se a ligação para triângulo paralelo assim as bobinas passam a receber tensão nominal (380V).
Figura 01 - Esquemas de ligação 
para Partida Estrela - Série Paralelo
A corrente de partida fica reduzida em quatro vezes, e o mesmo acontece com o conjugado e a potência. Assim, é extremamente recomendado fazer a partida a vazio e somente em máquinas com baixo conjugado resistente de partida.
No momento da partida ligarão os contatores K1 e K3 (fechamento em estrela série) no diagrama de comando, T1 contará um tempo e depois acionarão os contatores K1, K2 e K4 (fechamento em estrela paralelo).

Diagrama elétrico de Partida Estrela // Dupla Estrela de Motor de Indução Trifásico de 12 Terminais está disponível em: 16_04_11 Partida Estrela // Dupla Estrela .
© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 20/04/2016

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 6.27 - Partida e Reversão Triangulo Série - Paralelo de Motor de indução de 12 pontas

Este sistema permite o motor partir com tensão reduzida em suas bobinas, proporcionando uma redução de corrente para 25% do seu valor para partida direta. Ela é apropriada para cargas com partida necessariamente em vazio, pois o conjugado de partida fica reduzido a 1/4 de seu valor para tensão nominal, sendo utilizada para motores de 4 tensões e no mínimo 9 terminais.
Figura 01 - Esquemas de ligação 
para Partida e Reversão Triângulo - Série Paralelo
Triângulo série-paralelo - (Δ-ΔΔ) - Partida própria para motor com a execução dos enrolamentos em 220/380/440/760 ou 220/440, onde a tensão da rede, nesta especificação, deve ser necessariamente 220 V.
Na partida executa-se a ligação triângulo série (Δ), apto a receber 440 V e aplica-se a tensão de 220 V. Após a partida o motor deve ser ligado em triângulo paralelo (ΔΔ) assim as bobinas passam a receber tensão nominal de 220 V.
 A partida do motor é feita com as bobinas conectadas em série, fazendo com que tensão se divida entre elas. Depois que o motor atinge rotação nominal, faz-se a troca das ligações para paralelo, recebendo, assim, cada bobina a tensão total. A corrente de partida fica reduzida em quatro vezes, e o mesmo acontece com o conjugado e a potência. Assim, é extremamente recomendado fazer a partida a vazio e somente em máquinas com baixo conjugado resistente de partida.
No momento da partida ligarão os contatores K2 e K1, fechamento em triangulo série no diagrama de carga, T1 contará um tempo e depois acionarão os contatores K1, K3 e K4, fechamento em triangulo paralelo conforme apresenta a figura.
Diagrama elétrico de Partida e Reversão Triângulo // Duplo Triângulo de Motor de Indução Trifásico de 12 Terminais está disponível em: 17_10_14 Partida e Reversão Triângulo Série // Paralelo .
© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 16/10/2017

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 6.26 - Partida Triangulo Série - Paralelo de Motor de indução de 12 pontas

Este sistema permite o motor partir com tensão reduzida em suas bobinas, proporcionando uma redução de corrente para 25% do seu valor para partida direta. Ela é apropriada para cargas com partida necessariamente em vazio, pois o conjugado de partida fica reduzido a 1/4 de seu valor para tensão nominal, sendo utilizada para motores de 4 tensões e no mínimo 9 terminais.
Figura 01 - Esquemas de ligação 
para Partida Triângulo - Série Paralelo
Triângulo série-paralelo - (Δ-ΔΔ) - Partida própria para motor com a execução dos enrolamentos em 220/380/440/760 ou 220/440, onde a tensão da rede, nesta especificação, deve ser necessariamente 220 V.
Na partida executa-se a ligação triângulo série (Δ), apto a receber 440 V e aplica-se a tensão de 220 V. Após a partida o motor deve ser ligado em triângulo paralelo (ΔΔ) assim as bobinas passam a receber tensão nominal de 220 V.
 A partida do motor é feita com as bobinas conectadas em série, fazendo com que tensão se divida entre elas. Depois que o motor atinge rotação nominal, faz-se a troca das ligações para paralelo, recebendo, assim, cada bobina a tensão total. A corrente de partida fica reduzida em quatro vezes, e o mesmo acontece com o conjugado e a potência. Assim, é extremamente recomendado fazer a partida a vazio e somente em máquinas com baixo conjugado resistente de partida.
No momento da partida ligarão os contatores K2 e K1, fechamento em triangulo série no diagrama de carga, T1 contará um tempo e depois acionarão os contatores K1, K3 e K4, fechamento em triangulo paralelo conforme apresenta a figura.
Diagrama elétrico de Partida Triângulo // Duplo Triângulo de Motor de Indução Trifásico de 12 Terminais está disponível em: 16_04_13 Partida Triângulo // Duplo Triângulo .
© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 05/05/2016

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 5.25 - Partida e Reversão de motor de rotor bobinado com aceleração rotórica

Figura 01 - Esquemas de ligação para Partida e Reversão de motor 
com rotor bobinado com aceleração rotórica.
A Partida e Reversão com aceleração rotórica só é permitida para motores com rotor bobinado, pois a corrente de partida é controlada por meio da inserção de resistores em série com as bobinas do rotor do motor.
A vantagem da utilização deste motor é que ele mantém o torque constante mesmo com a rotação reduzida, por isso é muito utilizado em pontes rolante e elevadores.
Para controlar a corrente de partida e rotação desse motor são utilizados bancos de resistores em série com os enrolamentos do rotor.
Figura 02 - Curva de corrente x velocidade
Os motores de rotor bobinado possibilitam o aumento de sua resistência rotórica através da utilização de um banco de resistência externa, conectada ao circuito rotórico, aumentando o conjugado de partida com corrente relativamente baixa.
O motor parte com os anéis coletores não curto-circuitados, e na medida em que o motor vai ganhando velocidade, o reostato deve diminuir sua resistência progressivamente até atingir o menor valor possível e então o mesmo deve ser curto-circuitado quando o motor atinge a rotação nominal.


Funcionamento está descrito abaixo nas etapas de sinalização e funcionamento: 
  1. O sinaleiro H0 sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado. 
  2. O sinaleiro H1 azul indica falha térmica, no disjuntor motor e/ou relé térmico.
  3. O sinaleiro H2 vermelho indica painel energizado. 
  4. Ligar Anti-HorárioAo pressionar S1 verde, o contator  K1 será energizados. 
  5. Estágio 01 - Os contatos principais de K1 são responsáveis pela alimentação da bobina do estator, o rotor inicialmente está em série com o banco de três banco de resistores totalizando 90 Ohms fazendo com que o motor gire no sentido anti-horário em baixa velocidade e sinalizando através de H3 - Amarelo 1, estágio 3 - velocidade 1 - Mínima.
  6. Estágio 02 - Os contatos auxiliares 43/44 de K1 são responsáveis pela alimentação do temporizador T1 que após decorrido o tempo ajustado, energizará o temporizador T2 e o contator  K3 eliminando um banco de resistências, o rotor estará em série com o banco de dois resistores totalizando 43 Ohms fazendo com que o motor gire em velocidade intermediária e sinalizando através de H4 Amarelo 2, estágio 2 - velocidade intermediária.
  7. Estágio 03 - Os contatos do temporizador T2, após decorrido o tempo ajustado, energizará o temporizador T3 e contator  K4 eliminando mais um banco de resistências, o rotor estará em série com um único banco de resistores de 10 Ohms fazendo com que o motor gire em velocidade maior e sinalizando através de H5 Amarelo 3, estágio 3 - velocidade maior.
  8. Máquina pronta - Sentido Anti-Horário - Os contatos do temporizador T3, após decorrido o tempo ajustado, energizará o contator  K5 eliminando o último banco de resistências, o rotor estará em curto circuito fazendo com que o motor gire em velocidade máxima e sinalizando através de H6 verde, máquina pronta sentido anti-horário.
  9. Ligar HorárioAo pressionar S2 preto, o contator  K2 será energizado, toda sequência de aceleração se repete, acendendo sequencialmente, H3 - ESTÁGIO 1, H4 - ESTÁGIO 2 e H5 - ESTÁGIO 3, após isto o motor gira em velocidade máxima e sinalizando através de H7 Branco que a máquina está Pronta sentido horário. 
  10. Desligar: Quando o motor é desligado por S0 desligará todos contatores e temporizadores, esta condição sinalizará apenas painel energizado,  através do sinaleiro H2 vermelho indica painel energizado.
  11. Emergência: Apertando-se a botoeira B0 vermelha, o sinaleiro H0 - sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado.
Diagrama elétrico de Partida de Motor de Rotor Bobinado está disponível em : 17_10_16_Partida_e_Reversão_de Motor_de_Rotor_Bobinado_com Aceleração_Rotórica .


© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/10/2017

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 5.24 - Partida de motor de rotor bobinado com aceleração rotórica

O Motor de Indução Trifásico pode  ser  usado  em  máquinas  que necessitam  de  controle  de rotação,  pois,  conforme  se  retira  ou  insere resistência ao rotor, sua velocidade varia. Nesta situação  deve-se  compensar  a  carga  no  motor  para  evitar  o sobreaquecimento, já que a auto-refrigeração diminui.  O valor das resistências de partida, bem como suas potências, deve ser dimensionado especificamente para cada motor conforme as necessidades de torque na partida. Na placa de identificação pode-se ver a tensão e a corrente do rotor, valores que servirão de bases para cálculos.
Figura 01 - Esquemas de ligação para Partida de motor 
com rotor bobinado com aceleração rotórica
O  comando  dos  circuitos  para  a instalação  desses  motores  deve  ser projetado para que o motor não dê partida se as resistências não estiverem na posição exata (máxima resistência), para evitar o uso incorreto.  Estes  motores  são  mais caros  que  os  de  rotor  em  curto,  e exigem  maiores  cuidados  de manutenção.  Os  inversores  de freqüência  e  os  soft-starters têm tomado o mercado deles.

Partida de motor de rotor bobinado com aceleração rotórica.

A Partida com aceleração rotórica só é permitida para motores com rotor bobinado, pois a corrente de partida é controlada por meio da inserção de resistores em série com as bobinas do rotor do motor.
Figura 02 - Curva de corrente x velocidade
A vantagem da utilização deste motor é que ele mantém o torque constante mesmo com a rotação reduzida, por isso é muito utilizado em pontes rolante e elevadores.
Para controlar a corrente de partida e rotação desse motor são utilizados bancos de resistores em série com os enrolamentos do rotor.
Os motores de rotor bobinado possibilitam o aumento de sua resistência rotórica através da utilização de um banco de resistência externa, conectada ao circuito rotórico, aumentando o conjugado de partida com corrente relativamente baixa.
O motor parte com os anéis coletores não curto-circuitados, e na medida em que o motor vai ganhando velocidade, o reostato deve diminuir sua resistência progressivamente até atingir o menor valor possível e então o mesmo deve ser curto-circuitado quando o motor atinge a rotação nominal.

Diagrama elétrico de Partida de Motor de Rotor Bobinado está disponível em : 16_04_23_Partida_Rotórica .


© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 05/05/2016

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 5.23 - Partida por Botoeira de motor de rotor bobinado com aceleração rotórica

Figura 01 - Rotor e estator de Motor de Rotor Bobinado
O Motor de Indução Trifásico com rotor bobinado difere do motor de rotor em gaiola de esquilo apenas quanto ao rotor, constituído por um núcleo ferromagnético laminado sobre o qual são alojadas as espiras que constituem o enrolamento trifásico, geralmente em estrela. 
O três terminais livres de cada uma das bobinas do enrolamento trifásico são ligados a três anéis de deslizamento de escovas colocados no eixo do rotor e por meio de escovas de grafite estacionadas no estator. Esses três anéis são ligados exteriormente a um reostato de partida constituído por três resistências variáveis, ligadas também em estrela. Desse modo, os enrolamentos do rotor também ficam em circuito fechado.
Figura 02 - Controle de velocidade com reostato ajustável
A função do reostato de partida, ligado aos enrolamentos do rotor, é reduzir as correntes de partida elevadas, no caso de motores de elevada potência. A medida que o motor ganha velocidade, as resistências são, progressivamente, retiradas do circuito até ficarem curto-circuitadas (retiradas), quando o motor passa a funcionar no seu regime nominal. 
O motor de rotor bobinado também funciona com os elementos do rotor em curto-circuito (tal como o motor de rotor em gaiola de esquilo), quando atinge o seu regime nominal. 
O motor de indução de rotor bobinado substitui o de rotor em gaiola de esquilo em potências muito elevadas devido ao abaixamento da corrente de partida permitido pela configuração do rotor.
Os motores de indução de rotores bobinados são muito empregados quando se necessita de partida a tensão plena de armadura, com grande conjugado de partida e corrente de linha moderada na partida.
Figura 03 - Esquemas de ligação para Partida de motor 
com rotor bobinado com aceleração rotórica.

Por intermédio do dimensionamento, os resistores do reostato fazem o motor trabalhar com escorregamento muito maior que o convencional (> 5%), fazendo com que se consiga um conjugado de partida maior.

Diagrama elétrico de Partida de Motor de Rotor Bobinado está disponível em : 16_04_23_Partida_Rotórica_por Botoeiras .


© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 05/05/2016


segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 4.22 - Partida e Reversão de Motor Dahlander - Baixa Alta Automática

O motor dahlander é um motor trifásico que permite seu acionamento em duas velocidades diferentes, nesta partida a baixa velocidade no sentido horário e anti-horário serão selecionadas por botões, a mudança de baixa velocidade para alta ocorre após tempo pré definido por temporizador. 
Figura 01 - Esquemas de ligação 
para Partida Dahlander
Este comando possui inter-travamento não permitindo a mudança de alta velocidade para baixa, nem reversão.

Diagrama elétrico de Partida e Reversão Automática de Motor Dahlander está disponível em: 16_04_22 Partida Dahlander Automática com Reversão .

© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 05/05/2017

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 4.21 - Partida e reversão de Motor Dahlander

Figura 01 - Esquemas de ligação 
para Partida e Reversão Dahlander
O motor dahlander é um motor trifásico que permite seu acionamento em duas velocidades diferentes, nesta partida as duas velocidades e reversão serão selecionadas por botões.
A Partida do motor dahlander com reversão,destina-se a máquinas que partem em vazio ou com carga e permitindo a inversão do sentido de rotação. O Relé de sobrecarga deve ser ajustado para a corrente de serviço (nominal do motor).
Energização no sentido anti horário (K1, K3 e K5).
Somente a bobina K1 deve ser energizada fechando seus contatos principais e permitindo que as três fases RST cheguem aos bornes UVW (2) do motor que ligará em baixa rotação.
Desenergizando a bobina K1 e energizando as bobinas K3 e K5 fecham seus contatos principais e as três fase energizam UVW (1) através de K3 enquanto que K5 fecha curto em UVW (2).
Figura 02 - Esquemas de fechamento 
dos terminais do motor Dahlander
Ao pressionar S1, a bobina do contator K1 é energizada fechando seus contatos principais e alimentando o motor através de U, V e W (2) e, portanto, baixa rotação. Pressionando S3, as bobinas de K3 e K5 serão energizadas fechando os contatos principais de K3 que alimentará U, V e W (1) e K5 que fechará um curto em U, V, e W (2) e, portanto, alta rotação.
Energização no sentido horário (K2, K4 e K5).
Somente a bobina K2 deve ser energizada fechando seus contatos principais e permitindo que as três fases RST cheguem aos bornes UVW (2) do motor que ligará em baixa rotação.
Desenergizando a bobina K2 e energizando as bobinas K4 e K5 fecham seus contatos principais e as três fase energizam UVW (1) através de K4 enquanto que K5 fecha curto em UVW (2).
Ao pressionar S2, a bobina do contator K2 é energizada fechando seus contatos principais e alimentando o motor através de U, V e W (2) e, portanto, baixa rotação. Pressionando S4, as bobinas de K4 e K5 serão energizadas fechando os contatos principais de K4 que alimentará U, V e W (1) e K5 que fechará um curto em U, V, e W (2) e, portanto, alta rotação.
Este comando não possui inter-travamento permitindo a mudança de baixa velocidade para alta e reversão.
Diagrama elétrico de Partida e Reversão de Motor Dahlander está disponível em: 17_10_06 Partida e Reversão Dahlander .
© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 16/10/2017

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 4.20 - Partida de Motor Dahlander

Figura 01 - Esquemas de ligação 
de motor Dahlander
O Motor de indução Dahlander proporciona velocidades diferentes em um mesmo eixo. Na grande maioria, são para apenas um valor de tensão, pois as religações disponíveis geralmente permitem apenas a troca das velocidades. A potência e a corrente para cada rotação são diferentes.
Este é  um  motor  com  enrolamento  especial  que pode  receber  dois  fechamentos  diferentes,  de forma  a  alterar  a  quantidade  de  pólos, proporcionando,  assim,  duas  velocidades distintas, mas  sempre  com  relação 1:2. Exemplos: 4/2 pólos (1800/3600 rpm); 8/4 (900/1800 rpm).
Na figura 01 temos o fechamento em Triângulo com alimentação nas pontas (R - 1; S - 2; T - 3) e as pontas 4, 5 e 6 abertas e Dupla Estrela  com alimentação nas pontas (R - 4; S - 5; T - 6) e as pontas 1, 2, 3 em curto circuito.
Figura 02 - Formação de polos consequentes 
e ativos em motor Dahlander
A ligação Dahlander permite uma relação de pólos de 1:2 o que corresponde a mesma relação de velocidade. Quando a quantidade de pólos é maior a velocidade é mais baixa, quando é menor a velocidade é mais alta. Isso decorre da Formula : n = 120 x f x (1-s) / p, quando a freqüência é 60 Hz, onde n = velocidade , p o número de pólos, s = escorregamento e f a freqüência. Os polos são formados de maneira consequente ou ativa, conforme figura 02.

O motor dahlander é um motor trifásico que permite seu acionamento em duas velocidades diferentes, nesta partida as duas velocidades serão selecionadas por botões. 
Para haver a mudança de velocidade alta para baixa o motor deverá ser desligado. 
Figura 03 - Esquemas de ligação 
para Partida Dahlander
Somente a bobina K1 deve ser energizada fechando seus contatos principais e permitindo que as três fases RST cheguem aos bornes UVW (2) do motor que ligará em baixa rotação.
Desenergizando a bobina K1 e energizando as bobinas K2 e K3 fecham seus contatos principais e as três fase energizam UVW (1) através de K2 enquanto que K3 fecha curto em UVW (2). 
Ao pressionar S1, a bobina do contator K1 é energizada fechando seus contatos principais e alimentando o motor através de U, V e W (2) e, portanto, baixa rotação. Pressionando S2, as bobinas de K2 e K3 serão energizadas fechando os contatos principais de K2 que alimentará U, V e W (1) e K3 que fechará um curto em U, V, e W (2) e, portanto, alta rotação. Este comando possui um inter-travamento que só permitirá a mudança de baixa velocidade para alta. A redução de velocidade só ocorre após o motor ser desligado.

Diagrama elétrico de Partida de Motor Dahlander está disponível em: 16_04_20 Partida Dahlander .


© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 05/05/2016

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 3.19 - Partida Direta e Reversão de Motor de Dois Bobinados

Figura 01 - Esquemas de ligação 
para Partida e reversão de Motor de dois bobinados
Este tipo de motor proporciona velocidades diferentes em um mesmo eixo. Na grande maioria, são para apenas um valor de tensão, pois as religações disponíveis geralmente permitem apenas a troca das velocidades. A potência e a corrente para cada rotação são diferentes. No motor de enrolamentos separados a rotação depende do número de pólos magnéticos formados internamente em seu estator, este tipo de motor possui na mesma carcaça dois enrolamentos independentes e bobinados com números de pólos diferentes. Ao alimentar um ou outro, se terá duas rotações, uma chamada baixa e outra, alta.
As rotações dependerão dos dados construtivos do motor, não havendo relação obrigatória entre baixa e alta velocidade. Exemplos: 6/4 pólos (1200 /1800 rpm); 12/4 pólos (600/1800 rpm), etc.
Ao alimentar uma das rotações, deve-se ter o cuidado de que a outra esteja completamente desligada, isolada e com o circuito aberto, pelos seguinte motivos: não há possibilidade de o motor girar em duas rotações simultaneamente; nos terminais não conectados à rede haverá tensão induzida gerada pela bobina que está conectada (neste sistema tem-se construído basicamente um transformador trifásico); caso circule corrente no enrolamento que não está sendo alimentado surgirá um campo magnético que interferirá com o campo do enrolamento alimentado. Essas são as razões pela quais os enrolamentos destes motores são fechados internamente em estrela (Y).
Funcionamento está descrito abaixo nas etapas de sinalização e funcionamento: 
  1. O sinaleiro H0 sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado. 
  2. O sinaleiro H1 laranja  indica falha térmica, no disjuntor motor e/ou relé térmico.
  3. O sinaleiro H2 vermelho indica painel energizado. 
  4. LIGAR HH: Ao pressionar S1 - verde, o contator  K1 será energizado. Os contatos principais de K1 são responsáveis pela alimentação das bobinas U1, V1, W1 fazendo com que o motor gire no sentido horário na velocidade alta, sinalizado esta condição através do sinaleiro H3 - Verde.
  5. LIGAR HL: Ao pressionar S2- amarelo, o contator  K2 será energizado. Os contatos principais de K2 são responsáveis pela alimentação das bobinas U2, V2, W2 fazendo com que o motor gire no sentido horário na velocidade baixa, sinalizado esta condição através do sinaleiro H4 - Amarelo.
  6. LIGAR AH: Ao pressionar S3 - preto, o contator  K3 será energizado. Os contatos principais de K3 são responsáveis pela alimentação das bobinas U1, V1, W1 fazendo com que o motor gire no sentido anti-horário na velocidade alta, sinalizado esta condição através do sinaleiro H4 - Branco.
  7. LIGAR AL: Ao pressionar S4- azul, o contator  K4 será energizado. Os contatos principais de K4 são responsáveis pela alimentação das bobinas U2, V2, W2 fazendo com que o motor gire no sentido anti-horário na velocidade baixa, sinalizado esta condição através do sinaleiro H5 - Azul.
  8. DESLIGAR: Quando o motor é desligado por S0 energizará o contator K4 e o temporizador, que bloqueia a reenergização do motor através do temporizador que deve ser sincronizado com a chave de partida centrífuga. 
  9. EMERGÊNCIA: Apertando-se a botoeira S0 vermelha, o sinaleiro H0 - sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado.
Diagrama elétrico de Partida e reversão de Motor de Duplo Enrolamento está disponível em: 17_10_09 Partida e reversão de motor de dois bobinados .


© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 05/10/2017

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 3.18 - Partida Baixa - Alta de Motor de Dois Bobinados


Figura 02 - Esquemas de ligação 
para Partida de Motor de duplo enrolamento
Na figura 01 representa o diagrama de circuito de circuito de alimentação e comando para controle de energização de um enrolamento do motor de duas velocidades independentes.
De acordo com os esquemas, cada enrolamento é alimentado por um contator. Com a botoeira S1 liga K1 (velocidade lenta), que é alimentado com o
seu contato auxiliar 13-14; o bloqueio com o contato NC 21-22 impede a conexão na velocidade alta sem antes desligar a velocidade lenta (K1). Com o a botoeira S2 liga K2 (velocidade rápida), selado com o seu contato auxiliar 13-14 e desativa a velocidade baixa com a conexão do outro contato NF 21-22.
Haverá uma protecção independente F1 e F2 para cada um dos enrolamentos. Com S3 desliga-se tanto K1 como K2.

Diagrama elétrico de Partida de Motor de Duplo Enrolamento está disponível em: 16_04_17 Partida de motor de Duplo Enrolamento .


© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 05/05/2016

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 3.17 - Partida Direta de Motor de Dois Bobinados

Existem muitas aplicações industriais que necessitem de motores de indução com a capacidade de mudança de sua velocidade. Há diferentes técnicas para reduzir ou aumentar o número de rotações do motor que se desenvolveram em um determinado momento.
Os motores assíncronos em corrente alternada tem a sua operação na produção de um campo magnético rotativo produzido pelos três bobinas fixas com um desfasamento de 120° e correntes alternadas com o mesmo ângulo de fase elétrica. A velocidade do motor não depende do valor da tensão, mas o valor da frequência da rede de energia AC e o número de pares de pólos magnéticos da máquina, conforme fórmula abaixo, onde:
Fórmula 01 - Velocidade síncrona de motor
N : Velocidade em rotações por minuto (rpm);
f : frequência em Hz;
p : Número de pares de pólos.
Deduz se, portanto, que as técnicas mais significativas para variar a velocidade de um motor de indução em um ponto envolve a modificação do número de pólos que têm a máquina ou alterar o valor da frequência. Quanto a sistemas para variar a velocidade de agir sobre o número de pólos do motor incluem: Os motor de enrolamentos independentes e o motor Dahlander ou a modificação da frequência da rede elétrica com uso de conversores de frequência.
Figura 01 - Esquemas de ligação 
de motor de duplo enrolamento
Motor com enrolamentos independentes consiste em dois estatores enrolamentos eletricamente independentes e normalmente conectados em estrela, sem conexão comum com ambos os enrolamentos.
Cada um dos enrolamentos do motor foi construído para uma determinada velocidade, e podem ser utilizados separadamente, conforme necessário.
Baseado em que a rotação de um motor elétrico (rotor gaiola) depende do número de pólos magnéticos formados internamente em seu estator, o motor de enrolamentos separados possui na mesma carcaça dois enrolamentos independentes e bobinados com números de pólos diferentes. Ao alimentar um ou outro, se terá duas rotações, uma chamada baixa e outra, alta.
Figura 02 - Esquemas de ligação 
para Partida de Motor de duplo enrolamento
As rotações dependerão dos dados construtivos do motor, não havendo relação obrigatória entre baixa e alta velocidade. Exemplos: 6/4 pólos (1200 /1800 rpm); 12/4 pólos (600/1800 rpm).
Ao alimentar uma das rotações, deve-se ter o cuidado de que a outra esteja completamente desligada, isolada e com o circuito aberto, pelos seguinte motivos: não há possibilidade de o motor girar em duas rotações simultaneamente; nos terminais não conectados à rede haverá tensão induzida gerada pela bobina que está conectada; caso circule corrente no enrolamento que não está sendo alimentado surgirá um campo magnético que interferirá com o campo do enrolamento alimentado; não é interessante que circule corrente no bobinado que não está sendo utilizado, tanto por questões técnicas como econômicas (consumo de energia). Essas são as razões pela quais os enrolamentos destes motores são fechados internamente em estrela (Y).
Diagrama elétrico de Partida de Motor de Duplo Enrolamento está disponível em: 17_10_08 Partida de motor de Duplo Enrolamento.
© Direitos de autor. 2015: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/02/2015

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Comandos Elétricos - Aula 2.16 - Partida Direta e Reversão de Motor Monofásico com Capacitor de Partida


Figura 01 - Partida e Reversão - Monofásico
O Motor Monofásico com Capacitor de Partida é semelhante ao de fase dividida. A principal diferença reside na inclusão de um capacitor eletrolítico em série com o enrolamento auxiliar de partida. 
O capacitor permite um maior ângulo de defasagem entre as correntes dos enrolamentos principal e auxiliar, proporcionando assim elevados conjugados de partida.
Como no motor de fase dividida, o circuito auxiliar é desconectado quando o motor atinge entre 75% a 80% da velocidade síncrona. Neste intervalo de velocidades, o enrolamento principal sozinho desenvolve quase o mesmo conjugado que os enrolamentos combinados. Para velocidades maiores, entre 80% e 90% da velocidade síncrona, a curva de conjugado com os enrolamentos combinados cruza a curva de conjugado do enrolamento principal de maneira que, para velocidades acima deste ponto, o motor desenvolve menor conjugado, para qualquer escorregamento, com o circuito auxiliar ligado do que sem ele.
Figura 02 - Partida de Motor Monofásico
Devido ao fato de o cruzamento das curvas não ocorrer sempre no mesmo ponto e, ainda, o disjuntor centrífugo não abrir sempre na mesma velocidade, é prática comum fazer com que a abertura aconteça, na média, um pouco antes do cruzamento das curvas. Após a desconexão do circuito auxiliar, o seu funcionamento é idêntico ao do motor de fase dividida.
Com o seu elevado conjugado de partida (entre 200% e 350% do conjugado nominal), o motor de capacitor de partida pode ser utilizado em uma grande variedade de aplicações e é fabricado em potências que vão de 1/4 cv a 1,5 cv.

Uma das técnicas usadas para reverter o sentido de rotação em um motor monofásico, consiste em inverter o sentido da corrente alternada que alimenta a bobina auxiliar (5/6), como os motores monofásicos são construídos com chave de partida centrífuga, esta reversão só ocorre após o motor parar e a chave de partida fecha, momento este que a bobina auxiliar estará ligada. 
Funcionamento está descrito abaixo nas etapas de sinalização e funcionamento: 
  1. O sinaleiro H0 sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado. 
  2. O sinaleiro H1 laranja indica falha térmica, no disjuntor motor e/ou relé térmico.
  3. O sinaleiro H2 vermelho indica painel energizado. 
  4. LIGAR: Ao pressionar S1 - verde, o contator  K3 e K1 serão energizados. Os contatos principais de K1 é responsável pela alimentação da bobina auxiliar fazendo com que o motor gire no sentido anti-horário e sinaliza através de H3 - verde, máquina pronta sentido anti-horário.
  5. REVERTER: Com o motor parado, ao pressionar S2, o contator K3 e K2 são energizados, e seus contatos principais inverte a alimentação da bobina auxiliar fazendo com que o motor inverta seu sentido de rotação e sinaliza através de H4 - branco, máquina pronta sentido horário..
  6. DESLIGAR: Quando o motor é desligado por S0 energizará o contator K4 e o temporizador, que bloqueia a reenergização do motor através do temporizador que deve ser sincronizado com a chave de partida centrífuga, o sinaleiro H5 amarelo se mantém energizado enquanto o motor não pode ser revertido.
  7. EMERGÊNCIA: Apertando-se a botoeira B0 vermelha, o sinaleiro H0 - sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado.
É importante notar que, para motores monofásicos os esquemas de reversão, pode variar segundo o modelo do motor.
Diagrama elétrico de Partida e Freio com Corrente Contínua de Motor de Indução Trifásico está disponível em:  17_09_06 Partida e Reversão Monofásico .
© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/10/2017